A memória é o armazém das nossas lembranças e experiências. É a capacidade que nos permite aprender e nos ajuda na adaptação em relação ao nosso entorno. Graças à memória somos quem somos.
A memória nos faz ser quem somos, aprendemos e mudamos de acordo com os estímulos do nosso entorno. É graças à memória que nos lembramos das pessoas com as quais convivemos, das conversas que tivemos, dos lugares onde viajamos, dos nossos conhecimentos e habilidades profissionais, etc.
Ter uma boa memória está diretamente relacionado com a idade, com a dieta ou com a genética, mas além disso, também influenciam os fatores ambientais como estresse, atividade intelectual, qualidade do sono, etc. No entanto, existem doenças como o Alzheimer que causam a perda gradual da nossa memória, e a perda das nossas lembranças. Porém, por sorte, esse é um dano que podemos afrontá-lo. Nós, da NeuronUP, acreditamos e apostamos pela estimulação cognitiva como um método preventivo para trabalhar a memória. Em seguida, apresentamos 5 exercícios, desenvolvidos pela NeuronUP, para melhorar a memória em adultos e crianças, com o objetivo de pôr o nosso cérebro em forma:
5 exercícios para trabalhar e melhorar a memória
1. Interprete as horas dos relógios
Olhar que horas são é uma das tarefas mais cotidianas que existem. Normalmente olhamos para o relógio várias vezes ao dia. A priori, essa é uma simples tarefa, porém pode ser complicada para pessoas com demência leve. Essas pessoas podem ter problemas para calcular as unidades de tempo quando se misturam (hora, minutos…). Portanto, esse exercício é ideal para que o terapeuta pratique essa atividade com pacientes com algum tipo de demência. Trabalha-se principalmente a memória semântica e a escritura.
Se você quiser usar esse ou outros exercícios da NeuronUP para trabalhar e melhorar a memória dos seus pacientes, solicite sua demo grátis.
2. Emparelhe as cartas
O próximo exemplo é a atividade de emparelhamento de cartas, da NeuronUP. Consiste em descobrir os pares entre um conjunto de cartas que se encontram viradas de boca para baixo.
Nessa atividade trabalha-se a memória episódica, a atenção seletiva e a memória de trabalho.
3. Vista-se
Consiste em vestir um manequim de maneira adequada, tendo em conta tanto as partes do corpo e a ordem para colocar cada peça do vestuário, quanto o tipo de ambiente (situação). Essa é uma atividade perfeita para trabalhar com pacientes com Alzheimer.
Com esse exercício trabalhamos a memória processual, o esquema corporal, as praxias ideativas, a memória semântica e o planejamento.
4. Encontre os peixes
Também há exercícios para trabalhar a memória com crianças. “Encontre os peixes” é um jogo infantil que consiste em lembrar com precisão o local onde os peixes aparecem. Além disso, a NeuronUP permite que o terapeuta escolha, para cada criança, o tempo de memorização, o número de erros, o tamanho dos peixes ou, inclusive, se o profissional quer ou não que haja linhas de referência. Será que seus pacientes infantis saberiam colocar os peixes no lugar certo? Não é tão fácil, nos níveis mais difíceis as crianças têm que ser muito específicas.
Esse exercício trabalha principalmente a memória episódica e a heminegligência.
5. Furões
Outra atividade infantil que trabalha a memória é “Invasão de Furões”. Nesse jogo, primeiramente, o paciente tem que lembrar a ordem na qual os furões saem, e depois reproduzi-la, porém ao contrário. Nesse exercício trabalha-se a memória de trabalho e a atenção sustentada.
Quais são as doenças que requerem a estimulação do cérebro através de exercícios de memória?
A maioria das doenças que afetam a memória se enquadram dentro das doenças neurodegenerativas. Sua consequência é a morte progressiva dos neurônios em diferentes regiões do sistema nervoso. Essa perda neuronal progressiva é o que causa os sinais e sintomas neurológicos e neuropsicológicos característicos de cada uma delas.
Nesses casos, é vital trabalhar com estimulação cognitiva em um estágio inicial da doença; já que, atualmente, não se pode impedir o avanço implacável desse tipo de doença, porém se pode retardar seu deterioro cognitivo e funcional.
Existem inúmeras evidências científicas que apoiam a neurorreabilitação com exercícios personalizados em computador como uma ferramenta eficaz para combater esse tipo de doença (Caglio et al., 2012, 2009; das Nair & Lincoln, 2012; McDonald, Haslam, Yates, Gurr, Leeder & Sayers, 2011). Aqui, você pode aprender mais sobre evidências científicas da neurorreabilitação.
A doença neurodegenerativa mais conhecida é o Alzheimer, porém também há outras que causam danos na memória, e ,justamente por isso, a NeuronUP também tem atividades específicas para trabalhar com Parkinson, Esclerose Múltipla ou Huntington.
Exercícios de memória para adultos: a importância de exercitar a memória habitualmente quando somos mais velhos
Há inúmeras investigações neuropsicológicas que argumentam que os problemas de memória relacionados à idade podem ser reduzidos se o cérebro for devidamente estimulado. Como já mencionamos antes, existem fatores genéticos e ambientais que desempenham um papel importante no aparecimento de doenças associadas à terceira idade; no entanto, a prática regular das atividades de memória pode nos ajudar a melhorar o desempenho dessa função cognitiva para ter um envelhecimento saudável.
A memória é um dos processos mentais que mais se deteriora com as doenças neurodegenerativas ou com a idade e, embora os problemas de memória se manifestem de maneira muito diferente entre os indivíduos, mais de 40% das pessoas com mais de 60 anos sofrem com esse problema. Muitas pessoas na terceira idade apresentam uma diminuição no rendimento da sua memória de longo e curto prazo. A memória de curto prazo se baseia principalmente no código acústico e, em menor grau, no código visual para armazenar informações; e a memória de longo prazo codifica informações para o armazenamento semântico, ou seja, em função do significado e associação – embora a memória de longo prazo também codifica, de alguma maneira, pelo do som. Por exemplo, quando não podemos lembrar de uma palavra, mas está “na ponta da língua”, esse fato geralmente está baseado no som de uma palavra, e não no seu significado-.
Por isso, é importante exercitar o cérebro como qualquer outro músculo, mantendo-o em ótimas condições, de forma que se possa frear, na medida do possível, um deterioro progressivo que afeta o seu bom funcionamento.
Exercícios da NeuronUP para reabilitar e estimular a memória
Na NeuronUP, temos várias atividades para exercitar a memória com pacientes que sofrem de patologias como o Alzheimer. Nossos exercícios são projetados para trabalhar a memória, e se distinguem em dois tipos:
- Memória explícita ou declarativa: é o armazenamento consciente das informações. Nesse tipo de memória distinguimos a memória episódica (sua principal característica se dá porque o que recordamos são fatos ou eventos, experiências vividas localizadas no espaço e no tempo) e, por outro lado, a memória semântica (que consiste no reconhecimento do significado dos objetos, no vocabulário ou no conhecimento de maneira geral).
- Memória implícita ou memória processual: refere-se às ações ou sequências de atos aprendidos, os quais, a maioria, fazemos automaticamente sem necessidade de pensar em cada gesto ou movimento que fazemos (geralmente é difícil verbalizá-los).
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