O que é a cognição social?
A cognição social é o conjunto de processos cognitivos e emocionais, através dos quais interpretamos, analisamos, recordamos e utilizamos as informações sobre o mundo social. Refere-se ao modo de como pensamos sobre nós mesmos, sobre os demais e seus comportamentos e relações sociais; e como damos sentido a todas essas informações. E, baseados nelas, escolhemos nossos comportamentos.
Ou seja, quando falamos em cognição social, nos referimos aos nossos pensamentos sobre as relações sociais que temos ao longo da nossa vida. À medida que vamos criando relações sociais, armazenamos informações no nosso cérebro sobre nossas experiências. A interpretação dessas informações determinará nossa conduta social no futuro.
Para que serve a cognição social?
Através da cognição social somos capazes de interpretar as emoções de outra pessoa, imaginar o que está acontecendo para que ela esteja alegre ou triste, colocar-nos no seu lugar, por um determinado momento, para saber como ela está se sentindo e como reagirá diante das nossas atitudes concretas.
Exercícios da NeuronUP para reabilitar a cognição social
Citamos duas atividades muito úteis, as quais podemos encontrar na NeuronUP, para trabalhar a cognição social. A primeira (imagem da esquerda) consiste em estabelecer qual é a reação correta diante de determinadas situações. A segunda (imagem da direita) consiste em reconhecer as emoções que se mostram nas fotografias.
Artigos sobre cognição social
Exercícios de Cognição Social ou Compreensão entre as Pessoas: Exercícios de Cognição Social
Você sabe qual é a função cognitiva responsável pela nossa capacidade de interpretar as emoções dos outros? Você reconhece qual é a função cognitiva responsável pela nossa capacidade de entender o que os outros pensam em certas situações? Você saberia identificar porque nos comportamos de forma socialmente adequada em determinadas circunstâncias? Fazemos tudo isso, graças à cognição social, e hoje propomos vários exercícios para estimulá-la.
Conceito de cognição social
A cognição social é um conjunto de processos cognitivos e emocionais, através dos quais interpretamos, analisamos, recordamos e utilizamos as informações sobre o mundo social.
Refere-se ao modo de como pensamos sobre nós mesmos, sobre os demais e seus comportamentos e relações sociais; e de como damos sentido a todas essas informações, e baseados nelas produzimos nossos comportamentos.
Cognição Social e Emoções
A cognição social nos permite interpretar as emoções, tanto as nossas como as dos demais. Ou seja, permite-nos compreender o comportamento das outras pessoas, e para isso nos colocamos no lugar do outro para poder compreender como este se sente, e tentar respeitar seu ponto de vista.
Cognição social: estrutura e avaliação de um superconstruto
Quando pensamos em cognição social no campo da neuropsicologia ou psicologia, muitas vezes nos referimos a conceitos tais como empatia, reconhecimento de expressões emocionais, faciais, teoria da mente ou mentalização, etc.; no entanto, nem sempre temos uma ideia geral clara, ou um modelo sob o qual relacionar essas construções, e, a partir daí, organizar nosso trabalho de avaliação e tratamento de pessoas com déficits de cognição social.
Embora os modelos holísticos e detalhados de cognição social sejam escassos nas pesquisas atuais [1], há um consenso, no qual se afirma que a cognição social é um sistema de processamento de informação, no qual há múltiplas funções básicas envolvidas, as quais nos permitem que tenhamos um determinado comportamento social [1].
Quais são as funções básicas incluídas pela cognição social e como elas se relacionam entre si para dar origem a um comportamento social?
A partir de uma recente revisão de Sánchez-Cubillo, Tirapu-Ustárroz e Adrover-Roig [1], e do modelo de fluxo do processamento socioemocional de Ochsner [2], fez-se uma publicação que resume o conceito, a estrutura e alguns testes de avaliação da cognição social: uma superconstrução.
Cognição Social na Esquizofrenia
O que é a cognição social?
O termo cognição social foi cunhado durante a chamada “revolução cognitiva” que teve lugar entre o final dos anos 60 e o início dos anos 70 (Sperry, 1993). Contudo, o estudo da cognição social na esquizofrenia destaca-se por ter tido uma forte expansão ao longo dos anos 90 que continua a aumentar hoje em dia.
Como destacam Ruiz, García e Fuentes (2006), apesar do grande número de definições que podem ser encontradas de cognição social, as diferentes investigações que a têm explorado no campo da esquizofrenia concordam que os processos cognitivos sociais envolvidos têm a ver, por um lado, com a elaboração de inferências sobre as intenções e crenças de outras pessoas e, por outro lado, com a avaliação da influência de fatores situacionais no momento de fazer tais inferências. Esta concepção dá à cognição social um papel mediador entre o neurocognição e o funcionamento comunitário do indivíduo.