O prestigioso Hospital Monte Sinai, de Nova York (The Mount Sinai Hospital) iniciou uma pesquisa com a NeuronUP, sobre as sequelas cognitivas derivadas da COVID-19; a pesquisa foi feita com mais de 200 pacientes, e nos seguintes meses serão acrescentados mais pacientes a essa grupo. O objetivo do estudo é reabilitar, o máximo possível, as alterações cognitivas causadas pelo coronavírus.
“Nós, da equipe NeuronUP, queremos agradecer o privilégio de termos sido escolhidos por uma Instituição de prestígio como o Hospital Monte Sinai, como apoio para realizar sua pesquisa sobre as consequências da COVID-19”, afirma o CEO da NeuronUP, Íñigo Fernandez de Piérola.
Perfil cognitivo dos usuários afetados
A fase de preparação da pesquisa começou em dezembro do ano passado, etapa na qual os pesquisadores se concentraram em avaliar os perfis cognitivos dos pacientes.
O estudo prévio constatou que houve sequelas não só nos idosos, mas também nos jovens que, em muitos casos, têm alto nível de qualificação, e ocupam cargos de responsabilidade. Os afetados são, muitas vezes, cientes da perda do nível cognitivo que sofreram, e das dificuldades que encontram no desempenho de suas atividades cotidianas. Com essa intervenção, esperam poder recuperar sua “vida normal”, tanto a nível pessoal quanto profissional.
Principais sequelas cognitivas do coronavírus
Os principais problemas apresentados por esses pacientes, além das conhecidas sequelas nas gnosias olfativas e gustativas, são problemas de atenção, de memória, de linguagem, de funções executivas e de habilidades visuoespaciais.
Pesquisa feita pelo Hospital Monte Sinaie a NeuronUP: Fase de intervenção
A fase de reabilitação começou dia 8 de março, com 200 pessoas, e está previsto que o número de pacientes vai aumentar gradativamente nos próximos meses. A intervenção, no princípio, durará dois meses, porém esse tempo poderá ser ampliado caso seja considerado necessário.
Os pacientes realizarão um programa de intervenção on-line, graças à opção de telerreabilitação oferecida pela NeuronUP. Os pacientes se conectarão três vezes por semana com a NeuronUP, durante 30 minutos, e realizarão o programa de atividades previamente projetado pela equipe de profissionais da NeuronUP, juntamente com a equipe do Monte Sinai. O programa foi baseado no perfil cognitivo dos pacientes, e consiste em atividades da NeuronUP para trabalhar em funções cognitivas afetadas.
Programa de atividades da pesquisa do Monte Sinai com a NeuronUP
O paciente que participar da pesquisa sobre as sequelas cognitivas derivadas da COVID-19, realizada pelo Monte Sinai e a NeuronUP, terá que realizar algumas das atividades da NeuronUP, tais como:
1. Relacionar o verbo com a imagem:
É um exercício para trabalhar a linguagem, no qual o paciente terá que relacionar cada verbo com a imagem que representa cada ação.
2. Formando palavras
Esse é outro jogo para estimular a linguagem, consiste em formar palavras ordenando fragmentos, sílabas ou letras soltas.
3. Ordenar sequência
É uma atividade para reabilitar a memória, na qual o paciente deve memorizar a sequência das imagens mostradas,para que depois as coloque na mesma ordem; como se mostra no vídeo a seguir:
4. Encontrar os números que faltam
Atividade focada em trabalhar a atenção. Consiste em encontrar, em uma tabela de números, aqueles que estão faltando.
5. Salto com regras
É um jogo projetado para trabalhar a inibição. O usuário tem que seguir um caminho com o objetivo de chegar à caixa final, saltando elementos ou retrocedendo, de acordo com as regras indicadas.
6. Consequências
Trata-se de uma ficha para trabalhar o raciocínio, consiste em determinar as possíveis consequências de determinadas situações.
Nós, da equipe NeuronUP, seguiremos informando sobre os avanços da pesquisa do Hospital Monte Sinai.
Deixe um comentário