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O exercício cognitivo mais abrangente para tratamento de esclerose múltipla

O psicólogo da ACODEM, Juan Portillo Rivas, propõe uma atividade da NeuronUP para trabalhar nas alterações cognitivas associadas a pessoas com esclerose múltipla.

Levando em conta a filosofia eminentemente prática e funcional da NeuronUP, achamos útil, prático e agradável usar uma atividade da plataforma para fazer uma breve e simples revisão dos aspectos relacionados ao comprometimento cognitivo associado à esclerose múltipla (EM). Se estiver interessado em obter mais informações teóricas sobre essa doença, convido-o a consultar o site da Asociación Cordobesa de Esclerosis Múltiple (Associação Cordobesa de Esclerose Múltipla).

Algumas considerações prévias

Com base nesse perfil, proponho uma atividade com a qual podemos trabalhar todas essas funções em um único exercício.

O exercício cognitivo mais abrangente para pessoas com esclerose múltipla: Encontrar os números que faltam

A atividade específica é Encontrar os números que faltam. A maioria dos usuários da plataforma já conhece a atividade; para os que não a conhecem, vamos explicá-la.

Em que consiste?

Consiste em encontrar uma série de números ausentes em uma determinada sequência.

Personalização da atividade

O exercício básico no qual estou fazendo as manipulações é o seguinte

Exercício para pessoas com esclerose múltipla Encontrar os números que faltam

Trabalhar diferentes funções executivas

Abaixo, explicamos como usamos esse exercício para que as pessoas com esclerose múltipla trabalhem nas seguintes funções executivas.

Trabalhar a velocidade de processamento

A variável a ser manipulada é o limite de tempo para o exercício. De fato, qualquer atividade ou exercício, seja qual for a função, para o qual colocamos um limite de tempo, torna-se um exercício de velocidade de processamento.

Para trabalhar a memória

Diferentemente do exercício original, as caixas com os números vazios não são canceladas uma a uma quando são encontradas, mas o participante precisa “armazenar na memória” todos os números até que o último seja encontrado, quando então ele escreve todos eles.

Eu manipulo gradualmente a quantidade de números ausentes a serem recodificados.

Trabalhar a atenção e a concentração contínuas

Eu manipulo a::

Para trabalhar as funções executivas

Em particular, flexibilidade, planejamento e memória de trabalho, o exercício requer a participação ativa do terapeuta e interação contínua, pois o paciente terá de se comunicar cada vez que encontrar um número, já que nesse momento a sequência de procura muda (flexibilidade).

O sujeito começa a procurar a partir de 1, em ordem crescente; quando encontra o primeiro número, ele o “canta” em voz alta, e a sequência de procura muda para a ordem decrescente de 50 até encontrar o próximo. Nesse ponto, ele deve manipular as informações dos números armazenados para evitar recomeçar a procura a partir de 1 ou 50 (memória de trabalho) para não perder tempo.

Conclusão

É possível trabalhar em muitas coisas com um único exercício, o que, por um lado, o torna mais funcional (raramente em nosso dia a dia usamos uma única função cognitiva) e, por outro lado, economiza tempo.

Espero que lhe seja útil. Tenho certeza de que ele pode ser melhorado de várias maneiras. Coloque sua imaginação para trabalhar para obter o exercício cognitivo mais completo para pessoas com esclerose múltipla.

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